segunda-feira, 21 de março de 2011

ALEIJADINHO – A imagem como subversão


Escolhemos este texto devido ser sobre Aleijadinho um Brasileiro que todos já ouviram falar, mas que poucos conhecem. Aleijadinho nunca viajou a Europa, nunca viu as igrejas, palácios e galerias que exibiam as raízes da sua arte. Ele chegou até essa arte de maneira vicária, pela obra de outros mestres, vários dos quais realmente viram as formas e as cores da imaginação ocidental mutante. Ele não tentava colocar homens e mulheres comuns num palco místico como Caravaggio fizeram antes. Pelo contrário: os homens e mulheres reais, cujos gestos e posturas, caretas e aparências poderiam ter inspirado o seu triste João ou o seu impaciente santo André na Ultima Ceia, perdem os traços nativos debaixo de seu cinzel. O Aleijadinho, deformado pelas doenças de que padecia, perdendo os dedos e a visão, percebendo-se tão feio que se sentia forçado a trabalhar sob a proteção de uma tenda, e enfurecendo contra a feiúra que os olhos dos outros lhe impunham, procurava mostrar a glória de Deus que optou por ser homem em forma humanas que estivessem, na sua imaginação, o mais distante possível das suas. O tendo talvez como o seu maior desejo fosse refletido em uma espécie de branqueamento artístico.

Alunos: ANDRIELE LEMES

SAMUEL VICTOY

LUAN ATAIDES

BRUNO LOBO

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