segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A imagem escolhida chamae-se "Abaporu" de 1928. Esse quadro é uma das tela mais famosas telas de Tarsila do Amaral, que é por muitos considerada a maior artista brasileira de todos os tempos.
Essa tela é uma das telas mais importantes de todo movimento modernista brasileiro e tambem é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini em 1995. Encontra-se exposta no Museu de arte latino-americana de Buenos Aires (MALBA).
Ela é uma pintura surreal, que apresenta um corpo humano estilizado, com dimensões desproporcionais e apoiado em uma base larga de sustentação. A imagem apresenta um colorido esteticamente agradável, com tons que representam o céu (azul), o sol (amarelo) e o verde (as matas, a terra) transmitindo uma idéia de brasilidade. Numa primeira dimensão, foram enfatizados um pé e uma mão, vistos unilateralmente, representando apoio, sustentação, apego, descanso de uma jornada (caminhada), resistência e parada para reflexão.
Além disso essa tela é uma da responsaveis pelo "Movimento Antropofagico" que tem como mentor Oswald de Andrade (na época marido de Tarcila), por isso ela se chama Abaporu que em tupí significa: aba (homem), pora (gente) e ú (comer), significando "homem que come gente".

Lucas Mendes de Oliveira

Escher - Relativity.


"Tão importante quanto aprender Artes, é aprender com as Artes."

Maurits Cornelis Escher autor dessa imagem acima que chama-se "relativity".

Escher buscava representar o espaço, que é tridimensional, num plano, como uma folha de papel. Todos esses pequenos detalhes nos aguçam a pensar entre a razão e os sentidos. Ao analisar seus desenhos chegamos a um ponto em que: ou tentados descobrir sua obra de uma forma racional, ou apenas sentimos seus efeitos.
Isso pra mim é a verdadeira maneira real de se entender uma arte. Sentir seus efeitos e esquecer sua forma racional, pois o efeito sinestésico que ela me trouxe, nunca será o mesmo que ela fará em você e nem a quem a representou.

Para a arte não existe uma explicação concreta, é mais ampla que isso. Arte nos faz buscar nossos vários "EU" dentro de nós e trazer isso a tona em nosso olhar. Ela nos instiga buscar além do obvio. Ela nós diz por entrelinhas.

Se formos para um parâmetro mais além, ao analisar essa obra, percebemos várias escadas, cada uma levando para um caminho, todas interligadas no mesmo lugar. Cada pessoa realizando uma ação. Seria para mim, o mundo. Uma pequena representação de nossa sociedade. Cada um em seu caminho, desempenhando seu papel, mas todos trabalhando em mutualismo. Para que aquele mundo evolua, precisamos de todos ali desempenhando seu papel.

Também podemos levar para outra visão, o dessa imagem relacionada com o mito da “caverna de Platão”, para explicar melhor, peguei um trechinho de um texto da internet:

“Com essa metáfora – o tão justamente famoso Mito da Caverna - Platão quis mostrar muitas coisas. Uma delas é que é sempre doloroso chegar-se ao conhecimento, tendo-se que percorrer caminhos bem definidos para alcançá-lo, pois romper com a inércia da ignorância (agnosis) requer sacrifícios. A primeira etapa a ser atingida é a da opinião (doxa) quando o indivíduo que ergueu-se das profundezas da caverna tem o seu primeiro contanto com as novas e imprecisas imagens exteriores.

Neste primeiro instante ele não as consegue captar na totalidade, vendo apenas algo impressionista flutuar à sua frente. No momento seguinte, porém, persistindo em seu olhar inquisidor, ele finalmente poderá ver o objeto na sua integralidade, com os seus perfis bem definidos.

Ai então ele atingirá o conhecimento (episteme). “Esta busca não se limita a descobrir a verdade dos objetos, mas algo bem mais superior: chegar à contemplação das idéias morais que regem a sociedade - o bem (agathón), o belo (tokalón) e a justiça (dikaiosyne).”

Então podemos concluir, através dessa imagem com o mito da caverna de Platão que aquelas pessoas vivem ali dentro, e vivem cercadas por sombras (que seria o mundo fora daquele local)

Para que possamos analisar cada detalhe dessa imagem, deixo para vocês um vídeo em 3D:








E pra quem não conhece esse autor, tenho aqui algumas referências:


* Matt Groening, criador de Os Simpsons, utilizou uma referência à Escher em sua tira Life in Hell. Em sua paródia à obra Relativity, coelhos desenhados caem de escadas em ângulos impossíveis. Groening posteriormente usou a mesma situação cômica em um episódio de Futurama. Quando jovem, o autor costumava colecionar pôsteres de Escher.
* Um episódio de Os Padrinhos Mágicos mostra em seu título um design similar à obra Drawing Hands.
* Em um episódio de Family Guy, Stewie e Brian compartilham um quarto no qual Stewie coloca na parede uma gravura de Relativity, o qual ele chama escadas loucas. Ele então a quebra enquanto joga frisbee.
* A fase bônus do jogo Sonic, do Sega Mega Drive, contém uma animação de pássaros se transformando em peixes, uma clara referência à Sky and Water.
* O jogo Lemmings, da produtora Psygnosis, possui um nível chamado Tributo a M.C. Escher, ainda que ele não apresente um cenário ao estilo do autor.
* A figura de um grande olho com uma caveira em sua íris aparece na parede do quarto de Donnie Darko.
* O videoclipe da canção Around the World, do grupo Daft Punk, dirigido por Michel Gondry, é baseado na obra Encounter.
* O videoclipe da música Drive, do grupo Incubus, é baseado em Drawing Hands, começando com uma mão animada desenhando um pedaço de papel e uma segunda mão, para então formar a própria obra de Escher. Também mostra a mão desenhando o vocalista da banda Brandon Boyd.
* No filme "Labirinth" (Labirinto - A Magia do Tempo), com David Bowie no papel principal (Jareth), há uma cena nitidamente inspirada em "Relativity", de 1953.
* A abertura da novela brasileira Top Model, é inspirada da obra "Relativity", que mostra várias escadas, de diversos ângulos, em um mesmo lugar.
* O filme A Origem (Inception) utiliza repetidamente a idéia de paradoxos geométricos, inclusive com escadadas retorcidas como em Relativity.
* O videoclipe da música "Laughing with" da cantora Regina Spektor utiliza em sua cena inicial as escadas retorcidas de "Relativity". Assim como o videoclipe "Samson" também da cantora, tem uma abertura inspirada nos pássaros de "Sky and Water"

Mais tarde ele foi considerado como um grande matematico ( Geometrico)


Priscila Schmidt Andreatta

A Noite Estrelada de Vincent Van Gogh


Escolhi esta imagem pelo fato de gostar das obras de Van Gogh e essa em especial me encanta. Ela foi criada por ele quando esteve internado em um asilo. Como ele tinha de costume pintar visando uma paisagem, nesta ele usou a sua imaginação e isso é extraordinário.
As cores com significados próprios. Os quadrados amarelos nas casa, o amarelo no céu e entorno da lua. O dia indo embora e as luzes das casas se acendendo. As curvas da pintura expressam um turbilhão de sentimentos. É como se ele estivesse naquele lugar ou como se desejasse estar ou como se apenas imaginasse como estaria do lado de fora. Essa obra representa para mim o poder da mente que vai muito além da imaginação.


Viviane C. Abreu




O conceito elabora a noção a respeito da divina proporção através do raciocínio matemático, sendo um modelo ideal para todo o ser humano. As proporções do “homem vitruviano” são perfeitas e inserem o conceito clássico e divino de beleza.
O homem Vitruviano é um desenho de 1492, feito por Leonardo da Vinci, no qual expõe o traçado e proporções do corpo humano. Também é um conceito da obra “Os dez livros da Arquitetura”, do arquiteto romano Marco Vitruvio Polião. O desenho reúne todo o interesse que Leonardo Da Vinci possuía sobre arte e ciência, o desenho tornou-se mais pleno nas mão de Da Vinci, no qual há correções de medidas à perfeição da forma humana. No conceito da “Divina proporção”, tão expressado em obras renascentista , há a busca e definição das partes corporais do ser humano. Entende-se que a “Divina proporção” teve uma de suas origens na Grécia Antiga, onde se conhecia os quatro sólidos geométricos perfeitos: “tetraedro”, “hexaedro”, “octaedro” e “icosaedro”, associados aos quatro elementos da natureza. Ele também é visto como um pentagrama, simbolo usado para proteção.

A bailarina - Edgar Degas


Escolhi esta pintura de Edgar Hilaire Germain de Gas ou Edgar Degas um gravurista,pintor e escultor francês, pois me identifico com ela.Sempre amei ballet clássico e esta imagem consegue demontrar o que realmente uma bailarina sente enquanto dança;percebemos a graciosidade dela através de seus braços, suas mãos,seu pescoço alongado,sua perna e a expressão de seu rosto;ela dança com paixão.O tutu,os enfeites do cabelo, a fita no pescoço, as cores vibrantes da tela...o pintor conseguiu passar esses detalhes na obra com clareza fazendo com que o observador prenda sua atenção na bailarina principalmente.

Hadassa G. Oliveira

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Aprendizado virtualizado - Sejam todos bem-vindos

Olá a todas e a todas.
Bom esse espaço será uma extensão da nossa sala de aula, aqui vocês poderão postar dúvidas, comentários e realizar tarefas extraclasse. Assim poderemos romper as barreiras do tradicional e assumir um novo paradigma de aprendizagem, aquela que não se restringe aos limites de um livro e do momento da aula.

Para iniciarmos nossa discussão sugiro que vocês se apresentem, comentem um pouco sobre vocês, porque escolheram o curso de publicidade e propaganda e quais são suas expectativa. Em seguida quero que levantem questionamento acerca da origem da arte, continuando assim nossa discussão em sala.
Para isso posto uma imagem para estimular esse bate-papo.
Então para facilitar vocês deverão:
1 º Postar uma apresentação de vocês;
2º Comentar sobre o conceito da arte dialogando com a imagem abaixo.
Ok? aguardo vocês :)