quinta-feira, 10 de março de 2011

Oedipus Rex, Marx Ernst.




     "Num ambiente totalmente fragilizado, aparece o Surrealismo. Desestabilizador e desestruturador de toda ideia de cultura existente até então, propõe a junção de imagens bizarras com o intuito de escandalizar e chocar a sociedade; a deformação intencional da realidade."




     Marx Ernst foi um pintor alemão que criou sua obra na primeira metade do século XX e, desde os 15 anos, já copiava as paisagens de Van Gogh. Em 1919 fundou o grupo Dada junto com Jean Arp. Na França, conhece Andre Breton (poeta/escritor surreal) e participa do movimento até 1954.
      O mentor intelectual do Surrealismo, Breton, dizia que Ernst era o "mais magnífico cérebro assombrado" do mundo das artes. O pintor alemão soube levar como poucos a premissa de que a obra deveria vir de um estado onírico, de sonho. Isto é, a pintura seria a manifestação do que os psicanalistas chamam de inconsciente.
       O Surrealismo levou às últimas conseqüências o que seus criadores entendiam como "renovação da arte a partir da recusa à lógica e à moral da burguesia". Assim como o Dadaísmo, jogou fora tudo o que até então era esteticamente aceitável. Ao lado de Louis Aragon, Salvador Dali e Man Ray, Ernst criou peças que até hoje chocam o público.
Da mesma forma que em suas colagens, as esculturas mesclavam objetos cotidianos, como peças de automóvel e garrafas de leite, a blocos de cimento, que depois fundia em bronze.
      Escolhi esta imagem por reconhecer o valor das Vanguardas Europeias para construção da modernidade.     



Raíssa Barros

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